quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

OS 13 P'S

ALGUMAS DAS MUITAS QUESTÕES QUE TENHO FEITO
No que tenho pensado. Simples opinião pessoal

  1. Onde está o objetivo de tudo isso?
  2. Em que lugar estamos nesse mundo?
  3. Em que estágio estamos desse mundo?
  4. Até quando sobreviveremos ou viveremos nele?
  5. O que é o mundo e o que nele há?
  6. Por que tudo que amamos está no mundo e não no céu?
  7. Por que tudo que do que fazemos não nos satisfaz completamente?
  8. Qual é o sentido de cada um?
  9. Por que cada um tem um sentido diferente?
  10. E por que não tem todos um só pensamento?
  11. O que há de errado com a humanidade?
  12. E o que há na humanidade considerada separada do mundo?
  13. Por que tem sido tão comum tudo o que se há no mundo?

1.    
EIS AS RESPOSTAS:
1.       O que vejo como objetivo, na verdade, é que poucos têm um objetivo de fato. Somos levados a viver e sobreviver daquilo que vivemos no momento, torna-se nosso objetivo. Não traçamos nossos caminhos, seguimos piamente os caminhos que há, ou seja os que alguém já abriu.
2.       O que dá a impressão é que estamos inquietos quanto a isso. O mundo tem se tornado cada vez maior, cada vez aumenta mais os concorrentes , e o tão sonhado lugar ao sol se torna cada vez mais disputado. Não há mais aquele espaço onde podemos nos sentir confortáveis. Os intervalos de “pós-guerra” tem se tornado muito mais escasso ou muito curtos. Ou entra na luta novamente ou se perde o espaço que conquistou.
3.       Gerações e gerações tem se passado. O mundo se acumula em histórias e muito se tem descoberto na história, no nosso passado e nunca se parecemos tanto no passado quanto hoje. Parece que tudo tem voltado e nos feito relembrar vivendo. Não sabemos quanto tempo nos resta e nem quantas gerações ainda virão. Nossa posição e inda está indefinida. O que temos que fazer é cuidar pra que se haja gerações futuras, que eles ainda tenham algo para viver, pelo menos de forma suportável. Agora, a real posição que estamos não temos a mínima idéia se agora ou depois. Andamos bastante, mas, não sabemos onde estamos.
4.       Quanto a essa pergunta já falei no tópico 3. Como não sabemos até onde iremos o melhor é cuidar do nosso presente. Podemos passar e o mundo continuar. Nada sabemos.
5.       O mundo é tudo o que nele há. Não se restringe às fronteiras, propriedades, posses, ou o que podemos possuir. O mundo é tudo o que há a nossa volta. Exatamente tudo. Tanto as coisas naturais como as criadas. TUDO É MUNDO.
6.       Deixamos de nos preocupar com o céu. Essa é a grande verdade. Nos tempos antigos, todas as respostas que não tínhamos eram delegadas ao poder divino. Por haver tantas coisas palpáveis e presenciais aos nossos olhos, acabamos gostando mais do vemos, do que aquilo em que acreditamos, na maioria das vezes nossos pensamentos está longe de nosso próprio alcance, ou longe de nossos olhos. A fé se dividiu e em seu lugar, tomando a maior parte, as coisas práticas desse mundo. Não acreditamos no que NÃO vemos. Fé é exercício para enxergarmos o invisível, infelizmente não temos feito isso.
7.       Pela possibilidade. Por que nos conformaremos se podemos ter mais? – A nossa satisfação está fracionada, ou seja, para cada coisa que fazemos há uma satisfação específica. nunca há aquela satisfação plena, que vale pra todas as coisas. No amor é o casamento; no social são os amigos, relações; no financeiro, o bom emprego, vários empregos, negócio próprio. Aliás, nesse setor parece que nunca nos aquietamos. Nunca nos conformamos com o que fazemos.
8.       O sentido se confunde com o objetivo e tudo se mistura. Vivemos e vivemos e vivemos e vivemos. Só vivemos. Nosso sentido tem se tornado externo, de fora pra dentro e não de dentro pra fora, como deveria ser.
9.       Na verdade, o homem sempre questionou o que o outro sente, desde o princípio. O que principalmente tem nos diferenciado das feras. Somos iguais, porém, de sentidos diferentes.
10.   Nunca teremos o mesmo pensamento por mais que buscamos a paridade das idéias. Cada dia que passa nos tornamos mais individualistas, particulares, defendendo o próprio território e “ai” de quem me tocar. As idéias, os pensamentos, as práticas estão cada vez mais distantes do outrem.
11.   Eu acredito que ainda podemos ser melhores. Dependemos muito dos outros, mas, não admitimos que os outros dependam de nós. O erro da humanidade talvez seja não crermos em nós mesmo. Não usarmos aquele voto de confiança que todos nós precisamos. Dizemos que o mundo vai de mal a pior e não fazemos nada para mudarmos isso. Não acreditamos no que parece perdido. Tem sido assim com a vida e com as pessoas. Tudo o que não acreditamos se perde. Morre. Fale. Não volta mais.
12.   Esse é um tema particular. O que às vezes acreditamos nos faz desacreditar. O que era pra ser inquestionável nos faz repensar. O que era certeza torna-se incerto, confuso. Não dá mais pra confiar na política, aliás, não é de hoje; nem na religião, infelizmente; nem na comunidade; nem na sociedade. Muitos, que fique claro isso, não vamos manchar os cordeiros, ainda se salva. As autoridades constituídas que deveriam ser espelhos tem deixado a desejar. A descrença nos tais “separados” do mundo tem se tornado uma crescente, pois, tudo ficou embolado. A busca do bem em comum se transformou na maioria das vezes a busca pelo bem pessoal. Facetas em nome de quem deveria receber o bem sendo desviado para o bem de alguns. A força do bem comum desviada para o benefício de quem não precisa.
13.   Essa eu deixei por último, até porque, engloba todas as outras questões. Digamos que esse seja o resumo geral de todos os demais itens. Estamos repetindo tanto nossos atos que nada mais nos é novidade. Os nossos olhos estão tão acostumados como o que vemos que tudo se tem tornado simples notícias, simples comentários, breve elucidação. No sentido de acomodação dos fatos, não tem sido diferente o bem e o mal, o certo e o errado, o santo e o profano. Tudo é comum. Fazer o bem é tão comum como vermos e fazermos o mal. Ao mesmo tempo em que se estende a mão se puxa o tapete. Na mesma proporção que se age certo o errado se justifica por esta ou aquela bondade. O que é errado pra ele não é pra mim. O interesse é comum a todos de igual modo em diferentes porções. “Afinal, eu preciso tanto quanto ele”. Tudo aquilo que nos choca de início, logo se torna algo comum, sem importância, simples estatística. “Eu “não me responsabilizo”, “não tenho culpa nisso”, quando eu nasci o mundo já era assim”. Pensamento geral. Conformação total. TUDO É COMUM DESDE QUE NÃO SEJA COMIGO. OU:TUDO É COMUM DESDE QUE SEJA COMIGO.
Respostas minhas para minhas próprias perguntas. Servem pra mim.
QUAIS TEM SIDO SUAS PERGUNTAS?
QUE RESPOSTAS TEM DADO A ELAS?
E SE TUDO FOSSE DIFERENTE?