ALGUMAS DAS MUITAS
QUESTÕES QUE TENHO FEITO
No que tenho pensado. Simples opinião pessoal
- Onde está o objetivo de tudo isso?
- Em que lugar estamos nesse mundo?
- Em que estágio estamos desse mundo?
- Até quando sobreviveremos ou viveremos nele?
- O que é o mundo e o que nele há?
- Por que tudo que amamos está no mundo e não no céu?
- Por que tudo que do que fazemos não nos satisfaz completamente?
- Qual é o sentido de cada um?
- Por que cada um tem um sentido diferente?
- E por que não tem todos um só pensamento?
- O que há de errado com a humanidade?
- E o que há na humanidade considerada separada do mundo?
- Por que tem sido tão comum tudo o que se há no mundo?
1.
EIS AS RESPOSTAS:
1.
O que vejo como objetivo, na verdade, é que
poucos têm um objetivo de fato. Somos levados a viver e sobreviver daquilo que
vivemos no momento, torna-se nosso objetivo. Não traçamos nossos caminhos,
seguimos piamente os caminhos que há, ou seja os que alguém já abriu.
2.
O que dá a impressão é que estamos inquietos
quanto a isso. O mundo tem se tornado cada vez maior, cada vez aumenta mais os
concorrentes , e o tão sonhado lugar ao sol se torna cada vez mais disputado.
Não há mais aquele espaço onde podemos nos sentir confortáveis. Os intervalos
de “pós-guerra” tem se tornado muito mais escasso ou muito curtos. Ou entra na
luta novamente ou se perde o espaço que conquistou.
3.
Gerações e gerações tem se passado. O mundo se
acumula em histórias e muito se tem descoberto na história, no nosso passado e
nunca se parecemos tanto no passado quanto hoje. Parece que tudo tem voltado e
nos feito relembrar vivendo. Não sabemos quanto tempo nos resta e nem quantas
gerações ainda virão. Nossa posição e inda está indefinida. O que temos que
fazer é cuidar pra que se haja gerações futuras, que eles ainda tenham algo para
viver, pelo menos de forma suportável. Agora, a real posição que estamos não
temos a mínima idéia se agora ou depois. Andamos bastante, mas, não sabemos
onde estamos.
4.
Quanto a essa pergunta já falei no tópico 3.
Como não sabemos até onde iremos o melhor é cuidar do nosso presente. Podemos
passar e o mundo continuar. Nada sabemos.
5.
O mundo é tudo o que nele há. Não se restringe
às fronteiras, propriedades, posses, ou o que podemos possuir. O mundo é tudo o
que há a nossa volta. Exatamente tudo. Tanto as coisas naturais como as
criadas. TUDO É MUNDO.
6.
Deixamos de nos preocupar com o céu. Essa é a
grande verdade. Nos tempos antigos, todas as respostas que não tínhamos eram
delegadas ao poder divino. Por haver tantas coisas palpáveis e presenciais aos
nossos olhos, acabamos gostando mais do vemos, do que aquilo em que
acreditamos, na maioria das vezes nossos pensamentos está longe de nosso
próprio alcance, ou longe de nossos olhos. A fé se dividiu e em seu lugar,
tomando a maior parte, as coisas práticas desse mundo. Não acreditamos no que
NÃO vemos. Fé é exercício para enxergarmos o invisível, infelizmente não temos
feito isso.
7.
Pela possibilidade. Por que nos conformaremos se
podemos ter mais? – A nossa satisfação está fracionada, ou seja, para cada
coisa que fazemos há uma satisfação específica. nunca há aquela satisfação
plena, que vale pra todas as coisas. No amor é o casamento; no social são os
amigos, relações; no financeiro, o bom emprego, vários empregos, negócio
próprio. Aliás, nesse setor parece que nunca nos aquietamos. Nunca nos
conformamos com o que fazemos.
8.
O sentido se confunde com o objetivo e tudo se
mistura. Vivemos e vivemos e vivemos e vivemos. Só vivemos. Nosso sentido tem
se tornado externo, de fora pra dentro e não de dentro pra fora, como deveria
ser.
9.
Na verdade, o homem sempre questionou o que o
outro sente, desde o princípio. O que principalmente tem nos diferenciado das
feras. Somos iguais, porém, de sentidos diferentes.
10.
Nunca teremos o mesmo pensamento por mais que
buscamos a paridade das idéias. Cada dia que passa nos tornamos mais
individualistas, particulares, defendendo o próprio território e “ai” de quem
me tocar. As idéias, os pensamentos, as práticas estão cada vez mais distantes
do outrem.
11.
Eu acredito que ainda podemos ser melhores. Dependemos
muito dos outros, mas, não admitimos que os outros dependam de nós. O erro da
humanidade talvez seja não crermos em nós mesmo. Não usarmos aquele voto de confiança
que todos nós precisamos. Dizemos que o mundo vai de mal a pior e não fazemos
nada para mudarmos isso. Não acreditamos no que parece perdido. Tem sido assim
com a vida e com as pessoas. Tudo o que não acreditamos se perde. Morre. Fale. Não
volta mais.
12.
Esse é um tema particular. O que às vezes
acreditamos nos faz desacreditar. O que era pra ser inquestionável nos faz
repensar. O que era certeza torna-se incerto, confuso. Não dá mais pra confiar
na política, aliás, não é de hoje; nem na religião, infelizmente; nem na
comunidade; nem na sociedade. Muitos, que fique claro isso, não vamos manchar
os cordeiros, ainda se salva. As autoridades constituídas que deveriam ser
espelhos tem deixado a desejar. A descrença nos tais “separados” do mundo tem
se tornado uma crescente, pois, tudo ficou embolado. A busca do bem em comum se
transformou na maioria das vezes a busca pelo bem pessoal. Facetas em nome de
quem deveria receber o bem sendo desviado para o bem de alguns. A força do bem
comum desviada para o benefício de quem não precisa.
13.
Essa eu deixei por último, até porque, engloba
todas as outras questões. Digamos que esse seja o resumo geral de todos os
demais itens. Estamos repetindo tanto nossos atos que nada mais nos é novidade.
Os nossos olhos estão tão acostumados como o que vemos que tudo se tem tornado
simples notícias, simples comentários, breve elucidação. No sentido de acomodação
dos fatos, não tem sido diferente o bem e o mal, o certo e o errado, o santo e
o profano. Tudo é comum. Fazer o bem é tão comum como vermos e fazermos o mal. Ao
mesmo tempo em que se estende a mão se puxa o tapete. Na mesma proporção que se
age certo o errado se justifica por esta ou aquela bondade. O que é errado pra
ele não é pra mim. O interesse é comum a todos de igual modo em diferentes porções.
“Afinal, eu preciso tanto quanto ele”. Tudo aquilo que nos choca de início,
logo se torna algo comum, sem importância, simples estatística. “Eu “não me
responsabilizo”, “não tenho culpa nisso”, quando eu nasci o mundo já era assim”.
Pensamento geral. Conformação total. TUDO É COMUM DESDE QUE NÃO SEJA COMIGO. OU:TUDO
É COMUM DESDE QUE SEJA COMIGO.
Respostas minhas para minhas
próprias perguntas. Servem pra mim.
QUAIS TEM SIDO SUAS PERGUNTAS?
QUE RESPOSTAS TEM DADO A ELAS?
E SE TUDO FOSSE DIFERENTE?
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