segunda-feira, 30 de março de 2009
ABASTE
Eu cidadão comum
Que a vida vivo
Sem algum motivo
Me privo
Sou prisioneiro
Vivo encarcerado
O dia inteiro
Subjugado
Os meus filhos crescem
E eu nem vejo
Chego sempre tarde
Saio sempre cedo
Meus domingos retidos
O sol não vê meu desfrute
O tempo sempre corrido
Bola não vê meu chute
É que ando ocupado
Penso muito no futuro
Tenho que estar preocupado
Se vacilo não seguro
Lamento muito
Pelos amigos
Que antes juntos
Para eles nem ligo
É que estou muito ocupado
Tenho que pôr comida na mesa
Tenho que estar preocupado
Senão predador devora a presa
Prisioneiro de meu próprio sonho
Jamais pensei que assim seria
Hoje se vê tristonho
Quem há pouco tempo sorria.
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este post vem e fala muito pra mim
ResponderExcluiré de sua autoria este poema?